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A mostrar mensagens de novembro, 2010

Na mão...

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Enquanto falávamos reparei nas mãos... Nas nossas mãos... As minhas, médias, grossas, brancas, com unhas com cor de unhas, com os desenhos azulados e saliências das veias e nós dos dedos marcados e uma borboleta em forma de anel... As tuas, que não são compridas, de unhas curtas, irritadamente avermelhadas, de veias bem salientes e a provocar calor... Hoje percebo... podemos abrir mão... ou colocá-la de forma a que o Mundo, o nosso Mundo, mesmo que virado ao contrário, caiba e se encaixe bem no centro dela, bem na palma...

:/

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Ora pois claro... É evidente... Mas o que eu tinha poupado...

"... should have seen it in your eyes, what was going around your head..." Eu às vezes... pfff

Encontramos decerto nas pessoas que conhecemos...

... fortes candidatos a terem escrito estas palavras

Mães

Têm toda a sabedoria... Estudam "na mesma escola"... De repente, ao passar por uma novela, vi um diálogo entre uma Mãe e uma filha... e... QUE DEJA VU ! Termina com: " Filha, a Mãe só quer o que é melhor para ti... Não fiques assim..." E o melhor de tudo... é que a minha ainda me atura e perdoa, mesmo quando dividimos razões, mesmo nos momentos mais difíceis.

Mais um ano...

Vou desatar no balanço e preparar o ano que vem aí não tarda nada... Do pouco que já balancei consigo resumir... Passou um ano engraçado, peculiar, de comunicações "avariadas" em todas as linguagens... Há 1 ano foi assim... a imagem continua igual... Talvez mais turva... Voltarei com o balanço e não sei quê... humpf

Por alturas da Cimeira...

Reparei que os táxis "têm" Fernando Pessoa... Hoje, porque chove em tantos sítios, recordei Álvaro de Campos: "A minha alma partiu-se, como um vaso vazio Caiu pela escada excessivamente abaixo. Caiu das mãos da criada descuidada Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loiça no vaso... Asneira? Impossível? Sei lá! Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu. Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir... Fiz barulho na queda como um vaso que se partia Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada E fitam os cacos que a criada deles fez de mim. Não se zanguem com ela. Sejam tolerantes com ela O que era eu, um vaso vazio? Olham os cacos absurdamente conscientes Mas conscientes de si mesmos, não conscientes deles. Olham e sorriem... Sorriem tolerantes à criada involuntária. Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros. A minha obra? A minha alma principal? A minha vida? Um caco.

Hum...

"... What can I possibly say? I guess that I miss you, I guess I forgive you I'm glad you stood in my way..." Porque aprendemos sempre, sempre...

Não... por favor!

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Closed?

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Pacotinho gigante de mimo

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sem mais palavras...

A propósito...

... do post anterior... Também o Principezinho tem algo a dizer: "Ora vê: por enquanto tu não és para mim senão um rapazinho igual a cem mil outros rapazinhos. E eu não preciso de ti. E tu também não precisas de mim. Por enquanto, eu não sou para ti senão uma raposa igual a cem mil outras raposas. Mas, se tu me cativares, passamos a precisar um do outro. Passas a ser único no mundo para mim. E eu também passo a ser única no mundo para ti..." ...

Chega de onde menos se espera...

"Eu existo porque tu olhas para mim. Por isso preciso de ti para existir... Sou aquilo que refletes em mim. No momento de um beijo nos olhos fechados e cegos, no momento em que não me vejas mais... Deixarei de ser, de estar, de existir... para ti." Ouvi dizer, por aí...