Na mão...


Enquanto falávamos reparei nas mãos...

Nas nossas mãos...

As minhas, médias, grossas, brancas, com unhas com cor de unhas, com os desenhos azulados e saliências das veias e nós dos dedos marcados e uma borboleta em forma de anel...

As tuas, que não são compridas, de unhas curtas, irritadamente avermelhadas, de veias bem salientes e a provocar calor...


Hoje percebo... podemos abrir mão... ou colocá-la de forma a que o Mundo, o nosso Mundo, mesmo que virado ao contrário, caiba e se encaixe bem no centro dela, bem na palma...

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