Li... reli... e... "Não uma mensagem por telemóvel, ou um email. Não, uma carta como se fazia dantes. Vou comprar um selo (quanto custará?), envelope e papel ainda por aí tenho. É outra coisa, sabes? Já me vejo a ponderar cada palavra, porque numa carta as palavras têm um peso diferente, uma força muito maior. Hoje a vida é feita de rapidez, aceleração e tudo é descartável , dos objectos às amizades e, claro, o amor. O amor tornou-se tão antigo como as cartas, as que têm selo. A paixão, essa, é actual e constante. Toda a gente tem necessidade de estar apaixonada. E raros são os que conhecem o amor, porque para tal é necessário tempo, empenho, sacrifício e alegria. O amor passou de moda. Ninguém quer sofrer, ou lutar, ou investir numa relação, ultrapassar momentos dificieis e acreditar que há um futuro. Por isso a sociedade anda assim, perdida, desolada, sem sonhos. É altura de voltar às cartas de amor ou de tristeza, não importa. Desde que gastemos tempo, carinho e coloquemos de...
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Elba Ramalho
Bate, bate, bate, coração
Dentro desse velho peito
Você já está acostumado
A ser maltratado, a não ter direitos
Bate, bate, bate, coração
Não ligue, deixe quem quiser falar, ah!
Porque o que se leva dessa vida, coração
É o amor que a gente tem pra dar, oi!
Tum, tum, bate coração
Oi, tum, coração pode bater
Oi, tum, tum, tum, bate, coração
Que eu morro de amor com muito prazer
As águas só deságuam para o mar
Meus olhos vivem cheios dÂ’água
Chorando, molhando meu rosto
De tanto desgosto me causando mágoas
Mas meu coração só tem amor, amor!
Era mesmo pra valer, ê
Por isso a gente pena sofre e chora coração
E morre todo dia sem saber