Sem palavras

Como é que este homem existe?
Filho de uma grande p...

Indignação, nojo...

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"Vim de França numa numa hiace, numa numa hiace, numa numa numa hiace..."

Ora aí está uma letra aplicada ao mês que se está quase a ir embora... (uff) Mês em que os nossos emigrantes aparecem por aí nas suas "voitures", a "visiter" a terra mãe! Também me ocorre o "voltei, voltei, voltei de lá! Ainda ontem estava em França e agora já estou cá!. E também o "ai meu lindo Agosto..." Mas tudo o que começa acaba e lá vem o "retour" de uma boa parte da população portuguesa! Voltam para casa já esta semana, voltam aos trabalhos... Eu não! Estou estalandinho para que eles se vão todos embora para começarem as minhas férias! As férias onde vou de encontro ao meu numero da sorte! As minhas férias favoritas! As do meu Setembro! Nota: ao titulo deve adicionar-se a musica de há uns verões atrás, dos não sei quê "dragonsteia" (que passam a musica toda a falar ao telefone e a dizer qualquer coisa tipo "numa numa ai hey")... e claro, MUITA imaginação! ;P
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"Vou-te enviar uma carta"

Li... reli... e... "Não uma mensagem por telemóvel, ou um email. Não, uma carta como se fazia dantes. Vou comprar um selo (quanto custará?), envelope e papel ainda por aí tenho. É outra coisa, sabes? Já me vejo a ponderar cada palavra, porque numa carta as palavras têm um peso diferente, uma força muito maior. Hoje a vida é feita de rapidez, aceleração e tudo é descartável , dos objectos às amizades e, claro, o amor. O amor tornou-se tão antigo como as cartas, as que têm selo. A paixão, essa, é actual e constante. Toda a gente tem necessidade de estar apaixonada. E raros são os que conhecem o amor, porque para tal é necessário tempo, empenho, sacrifício e alegria. O amor passou de moda. Ninguém quer sofrer, ou lutar, ou investir numa relação, ultrapassar momentos dificieis e acreditar que há um futuro. Por isso a sociedade anda assim, perdida, desolada, sem sonhos. É altura de voltar às cartas de amor ou de tristeza, não importa. Desde que gastemos tempo, carinho e coloquemos de...
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