Férias repartidas
Hoje em dia esta expressão aplica-se repetidamente nos períodos de férias de filhos de pais divorciados.
Naquela altura, o conceito para nós era diferente... As férias eram repartidas pelas avós... As férias repartidas faziam desesperar...
Chegavam as férias do Verão e ainda não sabia bem se começava pelo norte ou pelo centro. Em ambos os sítios havia diversão e momentos a serem vividos com intensidade.
No centro encontrava o "irmão mais velho".
Nos primeiros dias, toca a fazer as toneladas de trabalhos da escola, que afinal não mostrávamos a ninguém no ano lectivo que se seguia... Mas tinham que ser feitos, porque o Pai mandava e a Mãe perguntava por eles a toda a hora...
Durante a adaptação, ele desempenhava com afinco o papel de mano mais velho. Judiarias q.b., utilizar os serviços da "desgraçada" para viver as férias no verdadeiro sentido da palavra, enfim, um sem numero de coisas que levavam muitas linhas neste pequeno recorte...
Passado o período de adaptação a verdadeira empatia ressurgia... O verdadeiro motivo da ansiedade com que aguardávamos as férias grandes tornava a aparecer! Uma união nunca prevista, uma cumplicidade única.
Todos os Verões tinham aventuras de não contar a ninguém, fumar às escondidas, gozar na cara de todos os maiores, ouvir musica aos altos berros na sala até os vidros abanarem, cantar com os mesmos decibéis (...), passear na Ford com o George Michael a berrar em São Pedro de Moel e afins, raspar os joelhos nos muros quando a mini Suzuki não conseguia medir as distancia... Apaixonar-se...
Aqui é que a porca torce o rabo (ah, tomar banhos frescos de mangueira no curral!!!)... Paixonites de Verão, de férias... Pior aquela que os separou...
Juraram: " Amo-te, amar-te-ei para sempre. Estás e estarás sempre comigo, sempre..."
As pessoas entram e saem das nossas vidas, as paixões dão amores, dão roturas, a vida dá voltas até nos deixar zonzos... mas o nosso norte é sempre ali... Sempre sempre...
Agora não são as férias repartidas e a escola que nos afastam... Permanece o problema da distancia... Encontramos sempre maneira de a encurtar, sempre encontrámos!
Apesar de tão longe estás no meu coração e eu no teu!
Je t'aime a lot!
Naquela altura, o conceito para nós era diferente... As férias eram repartidas pelas avós... As férias repartidas faziam desesperar...
Chegavam as férias do Verão e ainda não sabia bem se começava pelo norte ou pelo centro. Em ambos os sítios havia diversão e momentos a serem vividos com intensidade.
No centro encontrava o "irmão mais velho".
Nos primeiros dias, toca a fazer as toneladas de trabalhos da escola, que afinal não mostrávamos a ninguém no ano lectivo que se seguia... Mas tinham que ser feitos, porque o Pai mandava e a Mãe perguntava por eles a toda a hora...
Durante a adaptação, ele desempenhava com afinco o papel de mano mais velho. Judiarias q.b., utilizar os serviços da "desgraçada" para viver as férias no verdadeiro sentido da palavra, enfim, um sem numero de coisas que levavam muitas linhas neste pequeno recorte...
Passado o período de adaptação a verdadeira empatia ressurgia... O verdadeiro motivo da ansiedade com que aguardávamos as férias grandes tornava a aparecer! Uma união nunca prevista, uma cumplicidade única.
Todos os Verões tinham aventuras de não contar a ninguém, fumar às escondidas, gozar na cara de todos os maiores, ouvir musica aos altos berros na sala até os vidros abanarem, cantar com os mesmos decibéis (...), passear na Ford com o George Michael a berrar em São Pedro de Moel e afins, raspar os joelhos nos muros quando a mini Suzuki não conseguia medir as distancia... Apaixonar-se...
Aqui é que a porca torce o rabo (ah, tomar banhos frescos de mangueira no curral!!!)... Paixonites de Verão, de férias... Pior aquela que os separou...
Juraram: " Amo-te, amar-te-ei para sempre. Estás e estarás sempre comigo, sempre..."
As pessoas entram e saem das nossas vidas, as paixões dão amores, dão roturas, a vida dá voltas até nos deixar zonzos... mas o nosso norte é sempre ali... Sempre sempre...
Agora não são as férias repartidas e a escola que nos afastam... Permanece o problema da distancia... Encontramos sempre maneira de a encurtar, sempre encontrámos!
Apesar de tão longe estás no meu coração e eu no teu!
Je t'aime a lot!
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