Silêncios...


Depois de muitos dias pensando, repensando... Depois de um reencontro importante... Depois de tanto tempo, decidiu enfrentar o seu fantasma!
Falou-lhe de todos os medos, contou-lhe tudo o que a fazia morrer por dentro, transformando-se na sua maior sombra...
Do fantasma nem uma brisa... só silêncio...

Continuou a enfrentar todas as suas batalhas perdidas, gritou os seus gritos mudos de coragem, agora sonoros e doridos, agora possivelmente tardios...
Do fantasma nem uma brisa... só silêncio...

Sentiu-se melhor mas ao mesmo tempo com um medo. Quase fez desaparecer as sombras cinzentas que pairam sobre si...
Do fantasma nada, nem uma brisa... só silêncio...

Provocou o fantasma, atiçou-o, indagou, acusou...
E o silêncio do fantasma... era o seu próprio silencio... a brisa do seu respirar...

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